Aeroporto por horas. Sim, horas. Façam as contas. Se chegamos em Guarulhos às 3:30 e só fomos embarcar ao 12:00....foram longas 9:30? É. É isso aí. Minha bunda ficou com a marca do carrinho das malas por bastante tempo.
Perdemos o vôo. Com a maior ingenuidade (ou burrice?) do mundo, acreditamos que o avião não iria decolar sem a nossa presença ilustre. É, somos muito importantes e foi justamente por isso que olharam na nossa cara e falaram que o avião iria cair se entrássemos naquele momento.
Adoro pessoas que trabalham com o público e tratam mal qualquer um, ou melhor, tratam mal qualquer um que não sente na classe executiva.
Pais desamparados e filhas ainda piores... mas naquele momento, o aperto que tanto havia me sufocado naquele dia, passou. Mesmo assim, não estava acreditando que teria que pagar uma taxa de US$ 120 para tentar embarcar no próximo vôo. Por mim, aquele avião podia cair mas eu tinha que estar dentro dele.
É. Desespero. A sorte é que passou. As piadas surgiram, a fome apareceu, a bunda doia e o frio estava alucinante.
Horas se passaram, a delegação canadense também e mesmo assim, continuamos sentadinhas na frente do balcão prata, aquele que iria abrigar uma mocinha da Copa com uma lista de espera.
Acho que nunca quis tanto ficar numa fila (que nem existia) e tanto participar de uma lista. Mas enfim, resumindo tudo....o óbvio: embarcamos e o Garrido, querido-coitado cubano que iria nos buscar, ficou desesperado.
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Cuba é muito mais do que uma ilha caribenha, é muito mais do que a ilha de Fidel e Raul Castro e, principalmente, é muito mais do que um país nomeado como socialista. Após duas viagens ao pequenino país, Silvia Song tenta relatar um pouco sobre o que viu e o que experimentou em meio àquela cultura. Archives
December 2008
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